10/06/2010

às vezes, a saudade de uma cor sem nome, um maravilhamento (como da primeira vez em que subi num Louboutin), uma tristeza abrupta, no frio metafísico ou no climático, na falta de palavras, recém-saída do ballet, quando me vejo andando de costas quando todos andam de frente, ou numa vergonha arisca, erubece-me o rosto. tenho um sangue que circula, que não coagula. circula com uma rapidez ferina, em resposta ao meio. e ao meu âmago. ainda bem. que não pare tão cedo...