30/08/2010

Há muito tempo eu escrevi no meu cérebro a palavra "liberdade" com uma linha de lã, com muitos nós que eu duvido muito que algum dia descosture. Mas há mais algum eu inventei de costurar no meu peito a palavra "impossibilidades" com uma linha bem fininha, e ela parece não aguentar mais, ameaçando arrebentar a cada batimento cardíaco. Isso que dá costurar o coração com linha vagabunda.
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Minhas mãos continuam geladas, mas eu voltei a suar pelas mãos. Penso em nós...e não desfaço-os. Embolo cada vez mais.
Te reverencio, de coroa e tudo, por isso.